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quinta-feira, 23 de julho de 2009

O amor é eterno



O amor é eterno. Sinto em informar àqueles que guardam algum tipo de rancor relacionado a algum relacionamento passado, mas tal sentimento é a maior prova de minha afirmação. O amor não sai de nós e todo e qualquer outro tipo de sentimento que podemos vir a ter é uma variação do mesmo. Essa música que ouço agora me faz lembrar o quanto eu te amei, o quanto fomos felizes e o quanto nos entregamos. Não me importo que tudo tenha acabado, de coração. O que vale é saber que pude um dia viver a maravilha da entrega e de acreditar na eternidade. Não tem acontecimento no mundo que se compare à sensação de amar somente por amar e confiar na reciprocidade do sentimento. Por isso, escute os conselhos de um eterno apaixonado: Entregue-se. As chances de o fim vencer a eternidade são grandes como o oceano, mas ainda há o pedaço de terra que faz com que acreditar valha a pena. E onde vivemos? Não creio que seja na água. É o chão que nos sustenta. É o amor que nos mantém. E ele é eterno. Por mais que acabe um dia, ele pra sempre viverá.

Vai entender...

Desiludido, pobre de mim
Que nunca amei um dia assim
Pude torcer que então, por fim
Pudesse o não viver um sim

Estou sentindo
E sorrindo
Me surpreendo ao perceber

Está nascendo
E não morrendo
Como deveria ser

Está sendo
E não devendo
Como deveria ver

Mas por ser assim tão bom
Fácil feito dom
Questiona-se

Para quê
E por quê
E pra quem
E também
E, assim, não mais tão bem

Quê fazer
Quê dizer
Quê sofrer
E por quê?

Desencanta-se
Desengana-se
E agora?

Lá fora
Por quê não aqui dentro?
Indo embora
Por quê não permanecendo?
Só agora
Por quê não há algum tempo?

Foi além
Viveu alguém
Tornou-se ser
A padecer

É tão constante
Que acaba um dia
Mas a agonia
Fica.

E por quê?

domingo, 19 de julho de 2009

Tempo suficiente



60 segundos.

É o tempo que eu lhe dou para resolver a situação. 1 minuto é pouco demais, mas 60 segundos são suficientes. É a mesma coisa, eu sei, não sou idiota (pelo menos não nesse sentido). mas 60 é um número maior e me dá a impressão de que temos mais tempo. Ou que você tem mais tempo, já que tudo está na sua mão. Ou tinha, já que levei 30 segundos para chegar a conclusão de que tanto faz a unidade que uso para a contagem do tempo, quando o meu objetivo é que você faça o que tem que fazer. 15 segundos nos restam, ou 1/4 de minuto, e você ainda não o fez. Que quer que eu pense? Se é que quer que eu pense. Cacofonia braba. Se é que quer que eu. Se é eu que quer. Se é que quer. Se é que eu. Se é que.

Faltam 5 segundos, tempo suficiente para lhe dizer que

Mas preciso



Me deu uma vontade louca de gritar agora! Gritar em alto e bom som, para que todos possam me ouvir! Não costumo exigir que alheios prestem atenção em mim, já que basta que eu mesma me compreenda, mas estou sentindo uma louca vontade de me expressar. Como poderei fazê-lo, se ninguém parar pra ouvir o que tenho a dizer? Se ninguém prestar atenção na bomba de sentimentos que explode dentro de mim? Se são todos capazes de me julgar, por quê não seriam de ouvir o que tenho a dizer? Não quero me explicar! Não preciso! Mas preciso. É estranho, é, sim, eu sei, realmente, concordo plenamente, cem por cento, completamente, de verdade, mas. Mas. É isso! É uma espécie de contra-argumentação. Estou eu mesma propriamente me contra-argumentando. E contra o quê? Contra eu mesma, mim mesma, eu. E por quê? Por causa dos outros, dos alheios, deles! E para quê?

Para quê?!

Felicidade conjunta



Uma conversa casual me chamou a atenção. Eu e uma amiga falávamos sobre um acontecimento positivo na vida de uma pessoa e, durante o assunto, comentei: "Que bom. Estou muito feliz por ela!"

Percebo agora como é boa a sensação de se sentir bem pelos outros, ao invés de por si mesmo. Tendo em vista alguns acontecimentos levianos, confesso que não encontro motivos para me abrir a sensações positivas hoje e me sinto, portanto, surpresa. Quando tenho em mente motivos para lidar com sentimentos desagradáveis, me pego em meio a sensações boas. E tudo isso, pasmem, graças à felicidade alheia! Me pergunto então por quê não fazemos isso constantemente? Para quê insistir no egocentrismo? A felicidade é o melhor dos sentimentos, aquele ao qual todos os outros que nos fazem bem tendem a levar, então por quê temos que fazer dela unicamente nossa? Divida a sua com os outros e se aproveite daquela que eles sentem também. O ser humano já começa errando no conceito. Dizemos que somos 'indivíduos', que nos leva a 'individual', que nos conduz ao egoísmo. Nós somos um conjunto. Trabalhemos, portanto, em conjunto. Conquistemos em conjunto e sejamos felizes assim também.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Rebeca,

Escolhi começar esta carta com uma breve explicação sobre ter escolhido seu nome como o vocativo por mim usado para iniciá-la, ao invés de "amiga", "Reb" ou similares. Hoje é o seu aniversário de 18 anos e você não faz ideia da maneira com que isso me toca. Como posso usar adjetivos ou apelidos para iniciar uma carta que estou escrevendo para uma menina que hoje, mais do que nunca, me prova que se tornou uma mulher?

Seu nome, Rebeca, como você já deve saber, significa "progenitora", mãe. Você deve pensar "lá vem ela me zuando", como nós fazemos de vez em quando, mas dessa vez eu falo sério. É só pensar, amiga: qual é a função de uma mãe? Entre tantas, a principal é dar a luz, já que sem essa nenhuma das outras seria possível. E quer uma pessoa que nos dê mais sua luz do que você? Não existe! Como uma estrelinha, lá do céu você ilumina o mundo e divide o seu brilho com todos que te cercam. Acredite, é assim.

Porém, como eu disse anteriormente, hoje é o seu aniversário de 18 anos. Desculpe, amiga, mas vou voltar a esse ponto a carta inteira, porque eu não me conformo de te ver crescer assim. Vamos começar agora com a parte nostálgica da carta, pelo que você já pôde perceber... Era uma vez uma menina gordinha que temia pelo seu primeiro dia de aula na escola nova. Ao abrir a porta da sala de aula para ela, a professora a apresenta aos novos coleguinhas de turma. Uma menininha magrela, de cabelos pretos, compridos e completamente bagunçados, sacode suas mãos em um tchau desengonçado e abre um sorriso que quase não cabia na sua face. Começava ali a história da nossa amizade que, quase 14 anos depois, permanece.

Não ouso usar adjetivos como "forte", "sólida" ou "intacta" após o "permanece" ali em cima, como você pode ver. E explico: Permanece, por si só, já é o que precisamos pra descrever o rumo da nossa amizade. Não importa o que vier após, amiga, seja bom ou ruim, a nossa amizade vai permanecer. Não precisamos de força, solidez ou de uma relação que seja inatingível, porque o significado que nós damos à palavra "amizade" já expressa todos esses valores por si só. Dizer que ela permanece incrível, especial ou intacta é ser redundante. Desnecessário.

Mas, minha amiga, hoje você faz 18 anos. Meus olhos se enchem de lágrimas ao pensar no contraste entre a Rebequinha que eu conheci anos atrás e a mulher que está agora lendo esta carta. Amiga, me promete uma coisa? Quando esse movimento todo passar e você estiver sozinha, procure um espelho e se olhe. Quando você o estiver fazendo, vá além: se enxergue. Perceba seus novos traços, feições, o tamanho do seu cabelo, a profundidade do seu olhar. Isso, reb, é, externamente, a mulher que você é hoje. Internamente não precisa... você sabe quem você é. O que acontece é que, diante de toda essa confusão que é a vida, a gente às vezes esquece. Mas não se preocupe, amiga, em meio à tantas coisas das quais podemos nos distanciar, você jamais vai se perder de si mesma. Acredite.

Agora vem a parte final dessa carta, aquela na qual eu faço os meus votos de feliz aniversário. Rebeca Cury, hoje você faz 18 anos! E, se a felicidade fosse sólida, eu seria capaz de sair por aí catando cada pedacinho dela, onde quer que eles estivessem, para entregá-los a você. Mas não dá, amiga. Isso significa que a gente nunca vai ser plenamente feliz se esperarmos ser plenamente felizes. Deu pra entender?

A vida é tão inconstante que deve ser como uma caixa de sorteio, onde, a cada sacudida, os papeizinhos nos quais estão escritos 'alegria' e 'amor' se misturam com outros como 'dor', 'lágrimas' e 'saudade'. E quando a gente mete a mão ali dentro e puxa, pode sair qualquer um, entre positivos e negativos. Mas, cada vez que um papelzinho que julgamos ser ruim é tirado, a chance de um bom sair aumenta. Isso significa que adversidades fazem parte da vida e é essencial que saibamos lidar com elas, para que depois possamos meter a mão naquele saco e sortear algo que nos satisfaça.

E eu juro, amiga, que nunca vi ninguém que saiba lidar melhor com as adversidades da vida do que você. Esse é um dos tantos motivos que fazem com que eu a admire muito mais do que qualquer um possa imaginar. E é com essa força de muralha que você vai seguir a sua vida, lutando pelos seus objetivos e cultivando todos os sonhos que passarem pela sua cabecinha. Tenho certeza, Reb, que você vai conseguir. Você nasceu pra conquistar. E vai. Eu acredito em você. Basta você acreditar também.

Enfim, minha amiga, você faz 18 anos hoje. E, neste dia, eu desejo que você siga em frente. Essa carta é pra você guardar com carinho, para que, daqui a 12 anos, quando você estiver fazendo 30, a gente sente em um barzinho e a leia juntas, para dar risadas gostosas e lembrar-nos do passado. Mas só para lembrar, nunca para sentir saudade, porque o passado deve servir apenas como uma boa memória, assim como o futuro é feito para as expectativas. A vida é feita do presente, penso eu. O presente é para viver. E a gente vai viver o nosso juntas! Promete?

Eu te amo.

Com carinho,
Roberta.

domingo, 12 de julho de 2009

Conexões ilusórias




Engraçado, entrar aqui me incomoda um pouco. Não é interessante esse tom extremamente pessoal que venho dando aos meus textos. E explico o porquê: eles não têm nada a ver comigo. Tudo o que escrevo aqui é tão abstrato quanto o que sinto na vida real. Posso tanto escrever em meio a sal algo que fale sobre doce, como sorrindo um texto que chore por mim. Tudo é variável e inconstante, por isso me equivoco ao criar períodos que enganam aqueles que os leem, fazendo-os pensar que me compreendem, mesmo que momentaneamente. Sinto muito, mas quem escreve aqui não sou eu, por mais que seja eu quem escreva. Portanto, que meus textos não sejam usados como conectivos, pois são meramente ilusórios. Que posso fazer se meu maior homônimo sou eu mesma?


quinta-feira, 9 de julho de 2009

Me sinto



Me sinto mal. Será que tenho esse direito? Tem tanta coisa acontecendo lá fora, tanta gente sofrendo mais do que eu... Ainda assim, me sinto mal. E me sentir desse jeito me faz com que me sinta pior ainda, já que é como se cometesse uma injustiça. E de fato cometo. Porém, me sinto mal e não há nada que seja capaz de mudar isso. Ao menos não nesse momento. E digo mais: essa música não ajuda em nada. Muito menos essa foto. Muito menos essa falta que sinto. De quê eu não sei ao certo, mas sinto. Talvez essa seja uma das graças da vida: não saber a origem dos sentimentos que nos pertubam e nos tiram o ar e nos fazem pensar. Quem liga se o que sinto é tédio, saudade ou dor? São esses sentimentos que nos livram da banalidade de viver de maneira politicamente correta e controlar cada pensamento e cada movimento. Mas não comigo... Sou diferente e canso mais rápido. Em compensação, demoro mais a me cansar. Entenda como quiser. Eu não ligo. A maioria sim. Mas eu não. Sou diferente.

E cansei.

domingo, 5 de julho de 2009

E quando (3)



E quando buscamos pelo começo de alguma coisa, mas já estamos no meio dela?