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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Variações

Tenho tanto pra dizer que não sei por onde começar! Nem sei se dá realmente começar, porque o que sinto é infinito e mutável, transformando-se a cada palavra que eu digito. Talvez seja realmente impossível passar o pensamento pro papel, como já disse o poeta. Talvez ele estivesse realmente certo, ou talvez não. "E pra quê tanto 'talvez'?", meu Deus, eu me pergunto! Pra quê tanta indecisão? Eu bem sei que minha indecisão é uma variação do medo... Um dia, senti medo de não ter e, agora que não tenho, sinto medo de ter de volta; mas, ao mesmo tempo, sinto medo de não ter nunca mais! E sinto medo, muito medo, do próprio sentir medo! "E pra quê tanto medo?", meu Deus, eu me pergunto! E pra quê tanta pergunta? Quando eu pergunto a mim mesma, é suposto que eu deva responder, mas se pergunto algo é porque não sei a resposta... E, se não sei a resposta, por quê me pergunto?!

Pois é.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Da série: Madrugadas no MSN

He says: É... o mundo dá voltas. E, no fim, a gente sempre termina aonde começa: No céu.
She says: Já eu acho que a gente nunca termina... Apenas recomeça de uma maneira diferente.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Devaneios

E quando a gente tem um milhão e trezentos e cinquenta e quatro mil coisas na cabeça e pensa em todas elas ao mesmo tempo e perde a capacidade de distinguir o quê é o quê e não mais sabe encaixar cada qual em seu lugar pois é imaginação demais e são devaneios demais e curiosidades demais... E quando a gente começa a falar sozinho já que é tanta coisa dentro da cabeça que de alguma maneira tem que ser posto pra fora como uma espécie de vômito de pensamentos! É na madrugada o perído em que a minha mente resolve fazer um balanço do dia da semana do mês do ano quando não da vida inteira... E são tantas as coisas que me vêm como um filme que penso em pegar carona com meus devaneios e refugiar-me no lugar de onde eles vêm ou quem sabe no lugar pra onde eles vão porém o mais incrível de toda essa loucura é sabe que milhares de idéias me passam pela cabeça mas a origem das mesmas me foge completamente! Se tantas coisas podem em mim ser controladas prefiro que minhas idéias não façam parte de tais pois não tem graça deixar de viajar na máquina que é a minha mente... Para os meus pensamentos não existem pontos ou vírgulas há apenas exclamações e reticências pois eles se exaltam e se extendem em uma viagem para a qual não há limites e muito menos fim

domingo, 11 de janeiro de 2009

Encontros cotidianos

Você anda na rua com uma roupa qualquer, o cabelo despenteado e com uma aparência despreocupada... "Não vou encontrar ninguém, vou só ali rapidinho", você pensa, mas, ao chegar um pouquinho mais a frente, dá de cara com um semi-conhecido. Um cara que já fez um cursinho com você, uma amiga de uma amiga sua, ou um primo meio distante que estuda na sua escola. Como mamãe ensinou a fazer, você cumprimenta-o, faz alguma pergunta sobre o único assunto que os une, provavelmente algo passado, e percebe o momento de se afastar quando um silêncio constrangedor se instala entre vocês. "Vou indo lá, bom te rever!" e segue o seu rumo. Chamemos nosso semi-conhecido de Maria e você, de Renata. O que vem após o encontro:

  1. A Maria vai comentar com o amigo em comum de vocês no orkut que te encontrou.
  2. Você vai se lembrar de como estava mal vestida quando a encontrou.
  3. Ela vai se lembrar também.
  4. O amigo em comum no orkut vai ficar sabendo.
  5. Algo ruim em relação a Maria vai vir a sua mente, seja sua cor nova de cabelo ou sua simpatia irritantemente forçada.
  6. Uma das duas vai visitar o orkut da outra e deixar um scrap mais ou menos assim: "Adorei te encontrar! Vamos marcar de sair, não some não!!"
  7. A outra vai responder: "Tb adoreiii! Vamos sim! Não some você tb não hein!"
  8. Vocês nunca mais vão se ver, ou se falar.

Até o próximo dia em que você sair mal vestida pra ir na padaria, ou estiver beijando um cara feio da escola, ou estiver gritando com o seu namorado no meio da rua.

Acontece.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Um novo conceito de felicidade

"A situação humanitária é grave no 13º dia da ofensiva de Israel contra a Faixa de Gaza. Os confrontos já deixaram 763 mortos e 3.100 feridos no território dominado pelo Hamas e mataram ao menos 12 israelenses -oito soldados em ação em Gaza e 4 civis atingidos por foguetes em cidades de Israel.
O número de mortos palestinos subiu de 702 a 763 porque foi possível recuperar vários cadáveres em escombros de prédios e em campos de batalha durante os períodos de cessar-fogo temporário."


Isso sim é tristeza. É esse o tipo de chama que queima as esperanças da humanidade... Quantas vidas foram desperdiçadas em meio a esse caos? O nacionalismo deveria ser um sentimento de orgulho, não de ganância sem fronteiras. Quando isso tudo vai parar? Aqueles que têm poder o usam para incentivar a matança por debaixo dos panos, mas fazem questão de anunciar o contrário, mantendo a ilusão daqueles cujo acesso a informação é limitado por propagandas manipuladas. Fica o trecho desse site de jornalismo para a nossa reflexão, então.

Brigou com o namorado? O cabelo está rebelde? Não vai sair hoje? Levou bomba na prova? Seu time perdeu o jogo? Que vida escrota, não é? Você não merecia tanta desgraça... Pelo visto é hora de repensar nosso conceito de felicidade.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Links e fotos inconvenientes

Por quê meus próprios membros insistem em querer me desobedecer? Minha mão coça para movimentar o mouse até um link no qual minha mente me grita desesperadamente para não clicar! Acho que chega um ponto em que nosso coração pressente sofrimento. É como se um alerta piscasse dentro de mim, como se a felicidade do outro presente na foto daquele link pudesse me incomodar a ponto de atrapalhar a minha. Isso tem um nome, eu sei... Egoísmo. Mas isso só pelos olhos dos outros que vêem e estão de fora. Aos meus, se chama evasão, ou fuga, vulgarmente falando. Fujo mesmo, com orgulho, pra quê me torturar? Como diz o endereço do meu blog, "corra se puder". Se neste momento eu posso correr, pra quê insistir em algo que não vai me trazer nada bom? Melhor curtir a minha tarde com a minha amiga, Neosaldina, meus espirros e meu bom-humor. E por falar em fuga... Alguém o viu por aí?

Corra se puder!

Saída de emergência. Uma válvula de escape. Uma porta para a fuga. Um caminho para a libertação. Se não podemos fugir da realidade através da própria, por quê não tentar através dos sonhos? Lá fora há um grande incêndio, onde a cada minuto queimam-se mais e mais vidas, mais e mais sonhos e na fumaça se fundem a perda do amor, da solidariedade... A busca infreável pelo próprio umbigo faz papel de combústivel. Batizo este blog, então, com o intuito de usá-lo como uma saída de emergência, pois as mãos encontram-se atadas para agir, mas não para escrever... Isso nunca! Ninguém vai me impedir de me expressar, o fogo não queimará a minha vontade! A cada dia a chama se espalha mais, queima mais, destrói mais... Por isso, fique, lute contra ela ou corra se puder!