Desiludido, pobre de mim
Que nunca amei um dia assim
Pude torcer que então, por fim
Pudesse o não viver um sim
Estou sentindo
E sorrindo
Me surpreendo ao perceber
Está nascendo
E não morrendo
Como deveria ser
Está sendo
E não devendo
Como deveria ver
Mas por ser assim tão bom
Fácil feito dom
Questiona-se
Para quê
E por quê
E pra quem
E também
E, assim, não mais tão bem
Quê fazer
Quê dizer
Quê sofrer
E por quê?
Desencanta-se
Desengana-se
E agora?
Lá fora
Por quê não aqui dentro?
Indo embora
Por quê não permanecendo?
Só agora
Por quê não há algum tempo?
Foi além
Viveu alguém
Tornou-se ser
A padecer
É tão constante
Que acaba um dia
Mas a agonia
Fica.
E por quê?
quinta-feira, 23 de julho de 2009
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