terça-feira, 1 de junho de 2010
Lente de AUMENTO
Posso correr até no asfalto
que escorrego
Passo a mão sob meus olhos
eu esfrego
A um palmo do meu rosto
não enxergo
Tudo isso quando o caminho
está deserto
Mas você chega e me oferece a mão
"Oi, faminta. Você quer um pão?"
O que era pequeno ganha TAMANHO
O que era perda vira GANHO
O turvo ficou CLARO para mim
Quem diria que o MUNDO era BELO assim
Finalmente ENXERGO as FLORES!
E sou capaz de DINSTINGUI-LAS pelas CORES!
Vejo PÁSSAROS, ÁRVORES E GENTE
Vejo FRIO, MORNO E TAMBÉM QUENTE
Vejo SAL, DOCE E SEDENTO
Vejo ÁSPERO, LISO E GRUDENTO
ARREPIOS, SONHOS E FANTASIA
SONS, HARMONIA E MELODIA
SENSAÇÕES, BRILHO E SINESTESIA
Vejo TUDO aquilo que eu antes não podia
A vida deixou de ser tormento
Você me trouxe uma LENTE DE AUMENTO
Deixei para trás minha visão
E passei a ENXERGAR com SENTIMENTO
PASSEI A ENXERGAR COM SENTIMENTO!
Deixei pra trás minha visão
Você me trouxe uma lente de aumento
A vida deixou de ser tormento
Vejo tudo aquilo que eu antes não podia
Sensações, brilho e sinestesia
Sons, melodia e harmonia
Arrepios, sonhos e fantasia
Vejo áspero, liso e grudento
Vejo sal, doce e sedento
Vejo frio, morno e até quente
Vejo pássaros, árvores e gente
E sou capaz de distingui-las pelas cores!
Finalmente enxergo as flores!
Quem diria que o mundo era belo assim
O turvo ficou claro para mim
O que era perda virou ganho
O que era pequeno ganhou tamanho
"Oi, faminta. Você quer um pão?"
Mas você chega e me oferece a mão
Está deserto
Tudo isso quando o caminho
Não enxergo
A um palmo do meu rosto
Eu esfrego
Passo a mão sob meus olhos
E escorrego
POSSO CORRER ATÉ NO ASFALTO!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário