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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Rabiscos no caderno


Eu não estou entendendo nada. Nem da aula, nem do mundo. Do outro lado ou deste.

Saudades. No plural.

Amo muito tudo o que eu tenho. Me machuco e me magoo, mas me amparo. Me seguro. Amo muito todos que me tem. Talvez seja hora de parar de amar muito. Decidi que vou fazer teatro. E escrever. Botar pra fora. Quero ser mais pra não ter que depender. Não quero nunca depender. Preciso me lembrar disso o tempo todo. Talvez seja melhor tatuar. Mas o quê? Sorrio, choro, choro, sorrio...

Mas quando choro é querendo sorrir. É querendo que passe. Choro de agonia por não sorrir. Mas talvez faça parte. Tem que fazer parte! Será que existe alguém que se acostuma à dor?

Se um sapato me fez calo, devo continuar a usá-lo só porque acho bonito? Não! Tirei do pé, guardei no armário. Mas devo jogá-lo fora? Não é fácil jogá-lo fora. Quero jogá-lo fora? A sensação que tenho agora é a de que todos os sapatos bonitos vão me fazer calo. Parei de confiar. Talvez seja melhor andar descalça. Mas o chão, às vezes, é frio demais. E se eu pisar em cacos de vidro?

Ah, as metáforas...

Existe remédio que controla pensamento?
Existe remédio pra mal de sentimento?

Por que esta aula não acaba logo?


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