segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Fortaleza II
Eu não me rendo.
Há alguns anos, fui atirada no mundo. Tudo o que aconteceu após a queda e acontecerá agora, e agora, e agora, e daqui para todos os agoras que ainda hei de viver, dependerá de minhas escolhas. Quantos caminhos eu segui na direção errada, quantos lados eu escolhi equivocadamente, quantas verdades julguei antecipadamente... Mas eu nunca desisti. A cada erro que já foi por mim cometido, existe uma vitória conquistada, mesmo que não aquela ansiada inicialmente. Uma vitória que se adapta às circunstâncias é ainda mais saborosa. Eu? Me render agora? Imagina! Como poderia? Faz parte de mim lutar, corre no meu sangue a vontade de batalhar pela glória e seguir em busca de êxitos. Desistir não se encaixa em nenhum dos meus sistemas, nem me é permitido que cogite ceder à algumas dificuldades que venham a existir. Portanto, eu sigo em frente, assim como o vento venta, o sol ilumina e as estrelas brilham. É natural de mim buscar sempre pelo melhor. Se alguma peça do castelo ousou ser desencaixada, por qualquer que seja o motivo, eu a coloco em seu lugar de novo. Não importa quanto tempo demore, quanto trabalho me dê, eu contruírei um dia a fortaleza que há de me proteger. Apenas com minhas mãos. Quem sabe, até com um pedacinho do meu coração. Nada mais.
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