Errado, tudo errado. Melhor parar de pensar um pouco. Quando o faço demais, enxergo muito além do que meus olhos seriam capazes de ver, se limitados ao campo de visão comum. Aquilo que os outros chamam de realidade é, para mim, cortina usada como enfeite ilusório na janela da humanidade. Eu, que nunca fui de julgar presente pela embalagem, começo a me cansar de abrir as janelas e me acostumo à beleza de suas cortinas, bordadas especialmente para distração. Mas não me rendo! Luto contra o comodismo e, por isso, penso. Penso e contesto, viajo, vou além; e, quanto mais paro para analisar, mais banais as coisas ficam, e as janelas me parecem tão sem graça quanto as próprias cortinas.
Por isso, ando em direção a porta, abro-a e vou embora.
Por isso penso.
quinta-feira, 19 de março de 2009
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