Quanto mais alto a gente sobe, mais dolorosa é a queda.
Daí tiramos o pensamento de que controlar-se é uma boa pedida.
Mas qual é a graça quando você sabe que há limites para sua viagem?
Pergunta-se: Será que vale a pena arriscar?
Quer dizer, será que vale a pena subir, subir, subir, subir...
Pra depois cair de uma só vez e estatelar-se no chão?
Ou será que é melhor subir um pouquinho e parar?
O suficiente é satisfatório?
Tô subindo... Pronto, parei.
É... é isso aí. Aqui estou eu... No alto... Em cima... Pois é.
Cair eu até vou, mas vai doer menos.
Pois então... Como seria se eu tivesse subido mais?
Ou
SUBINDO... SUBINDO... SUBINDO
ALUCINANTE, LINDO, EXTASIANTE
CADA VEZ MAIS ALTO, MAIS LIVRE
- E, de repente, no auge da sua loucura:
CAAAAAAAIIIIINNNDOOOOOOO!
E *@#&#@(*@#)*!@#& no chão.
Vou te contar, dói demais.
Mais do que você pensa.
Mas vale a pena.
Eu subi, viajei, vivi... E caí, por consequência.
É quase uma lei do universo.
Mas pelo menos eu ARRISQUEI.
E se eu não tivesse subido?
Teria me machucado menos, com certeza.
Mas eu não me importo, eu vivo intensamente.
Tudo meu é alto demais, ou baixo demais.
Não tem essa história de plano... Pro inferno com o mais ou menos!
Até sentir dor é bom. Me faz lembrar que eu AMO. Me faz lembrar que eu VIVO!
E esse dom queda nenhuma arranca de mim.
domingo, 1 de março de 2009
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