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sábado, 7 de março de 2009

Quem sou eu, afinal?

Quem sou eu, afinal? Quantas posso ser, por quantos posso ser, pelo quê e para quê eu quero ser? Quer dizer, por quê raios preciso realmente? Se a ser alguém específico já sou obrigada, por que motivo preciso saber quem? Eu respondo: Apenas para que os outros fiquem cientes e, assim, saibam como lidar comigo. Mas eu logo aviso: Ai de quem se interessar pelo descobrimento da minha alma, pois estará entrando em um buraco sem fundo, onde, uma vez dentro, nunca mais fora. Gosto assim, é uma delícia absorver. Mas quem sou eu, afinal? Um pedaço de cada livro que li, cada música que escutei, cada lugar que visitei, cada pessoa que amei... Perdão, equivoquei-me quanto à conjugação do verbo amar. Não me é permitido utilizá-lo no passado, já que o amor não sai de mim nunca; É como um membro: Nasceu comigo, vai morrer em mim. Outro equívoco, percebo. O amor é imortal.

2 comentários:

  1. que texto lindo rob!voce escreve encantadoramente bem..

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  2. Clarice Lispector dos novos tempos! Haha, é a mestra.

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